segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Caralho. Porque tem que ser tudo tão difícil? Porque eu não posso te amar assim do jeito que você me ama? Ou você me amar do jeito que eu te amo? O que eu fiz meu Deus? Eu odeio te ver assim. Eu odeio saber que te machuco e odeio mais ainda não conseguir me afastar, eu odeio ser assim, eu odeio fazer isso com você. Eu odeio fazer isso comigo. Conosco. Eu odeio não te amar.
Quem sabe hoje eu só ouça o pequeno gotejar de lágrimas e a respiração acelerada de quem chora, ou quem sabe hoje, eu só ouça a deliciosa magia de uma gargalhada totalmente isenta de dores, uma gargalhada sincera e despreocupada, embora eu deseje infinitamente ouvir os sons alegres, eu sei, eu tenho a certeza que por mais que o mundo grite e insista, dizendo, mandando, para que eu seja feliz, para que eu esqueça o mínimo que ainda faz parte do meu pequeno mundo de memórias eu não vou conseguir, eu vou ruminar essa dor até o fim dos tempos. Eu vou chorar, eu vou soluçar, eu vou gritar. Em silêncio. Esse tsunami de emoções vai crescer e essa onda vai quebrar dentro de mim, vai transbordar por meus olhos, mas o mundo inteiro não vai se chocar com noticias catastróficas, apenas o meu mundo vai sofrer consequências desastrosas. E pela primeira vez, depois de muito tempo, eu não vou me importar. Já virou rotina...
É inevitável, em um dia de frio, sentir a necessidade de se aquecer. É inevitável ver uma cena terrível e não tapar os olhos. É inevitável ouvir a dor e não entristecer, ou ouvir a felicidade e não se alegrar... Tanto quanto é inevitável conviver com teu sorriso e não depender do mesmo parar sorrir. Tanto quanto assistir vidrada o movimento de suas mãos nas minhas e não se fascinar. Tanto quanto, te conhecer e não amar.
Admiro essa sua auto confiança, seu empenho em expelir palavras boas sobre si mesmo, essa ideia concreta e contínua sobre a opinião de quem te vê, admiro e admiro muito. Ta aí uma coisa que eu não sei ser cem por cento. Não sou e nem nunca serei cem por cento auto confiante, e não é por falta de inteligência, esperteza ou coisa assim, uma das únicas características que realmente importam é a humildade, e dentre todos esses defeitos traduzidos em qualidades constantemente auto firmados por você, falta a mais importante, falta humildade. Será que você não percebe? não percebe que esse pequeno detalhe é o que te iguala a todos os outros? Porque quanto mais diferente que se auto intitula, mais parecido com todos os outros isso te torna. A busca é constante pela diferença e o que antes era igual, hoje faz a diferença, até porque, transformar o errado em certo, é obviamente fácil demais em palavras.
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Simplesmente não há o que fazer, senão esperar. O desespero bate à porta, as ações se tornam nulas e as palavras desnecessárias. Abraços reconfortam, mas não salvam. De repente, todos se vêem em prece. A sensação de inutilidade consome um a um por completo, o pior vem em mente acabando com toda a calma restante. As horas passam, os dias também, formando os meses que se foram, levando consigo a esperança. Resta o medo, a falta de fé, mas principalmente, resta a falta de vida.
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