sexta-feira, 29 de julho de 2011
Sono sem sonhos.
Foi tudo como um sono sem sonhos, tranquilo, impercebível. Quando abri os olhos, tudo era exatamente igual à instantes antes de te-los fechado. De repente não existia mais um nós. Eu voltei a ser só eu. Você voltou a ser só você. Então o que eu julgava um sonho, se tornou um sono. O que era belo, voltou a ser comum. As cores voltaram a desaparecer, o sol perdeu seu brilho, assim como meus olhos. A força do meu sorriso, que antes movia montanhas, hoje não move uma folha caída de outono. Meu coração de vermelho foi ao cinza, meu mundo, antes acostumado com colchões macios, hoje repousa em uma cama dura, de pedra. Aquela porta, que permanecia sempre aberta, hoje está fechada. O cérebro, antes contente por ter feito a escolha certa, por não sofrer mais uma vez, hoje enganado,se encontra gritando para eu esquecer quem um dia havia fechado meus olhos para esse sono sem sonhos.
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